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Ansiedade

 

 

Como lidar com a pandemia quando você já sofre de ansiedade.

  

Se você é uma pessoa ansiosa ou sofre de algum tipo de transtorno de ansiedade, numa circunstância de pandemia, pode sentir-se perdido e apavorado. No meu artigo, sofre de ansiedade? perceba porquê! explico que a experiência ansiosa induz ou é acompanhada de tensões físicas e psicológicas relacionadas com a percepção de um perigo e o medo desse perigo. De um ponto de vista mais cognitivo, a ansiedade está presente onde o indivíduo percebe um perigo ou uma ameaça. 

Podemos então afirmar categoricamente que faz sentido que você esteja ansioso perante uma pandemia. Faz sentido que os seus sintomas tenham-se intensificado ou piorado. Fruto da pandemia por Coronavírus algumas pessoas, compreensivelmente, têm medos genuínos sobre os seus empregos, a sua saúde, as suas casas, as suas finanças e o impacto de curto e longo prazo que virá a ter na sociedade. Mas, embora a sua ansiedade possa estar a atingir níveis elevadíssimos, existem muitas ações úteis que pode realizar.

Um dos melhores passos é agendar uma consulta com um profissional de saúde mental. Poderá aqui mesmo agendar comigo uma consulta de psicologia online (ou procurar um profissional na sua área geográfica).

Outras oito sugestões que poderão ajudar:

1- Estabelecer limites

Passar grande parte do seu tempo livre a ver televisão no seu canal de noticias preferido e/ou a navegar nas redes sociais coloca-o num estado constante de ansiedade. Ouvir ou ver a todo o momento acontecimentos sobre o perigo aumenta a nossa percepção da ameaça. 

Em vez disso, aconselho a marcar horários específicos para verificar as atualizações sobre a evolução da situação. Desta forma, você mantém-se informado sem estar a lidar constantemente com o problema e a ser bombardeado com informações negativas.

Outro limite útil a ser definido é não falar ou falar o mínimo possível sobre a pandemia. Diga aos seus amigos e familiares que você mudará de assunto quando isso surgir. Isso não só ajudará a limitar a sua ansiedade, mas também ajudará as outras pessoas.

2- Pratique o autocuidado

Antes da pandemia, talvez você tivesse o hábito de realizar algumas práticas de autocuidado. Por exemplo,  você ia a um estúdio de ioga que adorava, ia fazer uma massagem, praticar um desporto, fazia longas caminhadas nos fins de semana.

Não manter esses hábitos quando mais precisa deles pode fazer com que vá acumulando cada vez mais ansiedade. 

Ainda que você possa estar impedido de realizar algumas dessas atividades, faça um esforço para se organizar e escolha atividades alternativas, realistas e viáveis. Assista a um vídeo de ioga de 10 minutos no YouTube. Faça um banho de imersão. Construa uma rotina de exercícios físicos. Faça pausas para respiração profunda de 5 minutos no trabalho. O que realmente importa mesmo é que faça algo que aumente o seu bem-estar físico e psicológico. 

3- Crie um período do dia para a sua preocupação

Esta sugestão parece um contra senso, certo! Mas não é, isso evita que você seja avassalado a todo o momento pelos pensamentos que fazem disparar a sua ansiedade.

Se um pensamento ansioso ou preocupação emergir na sua mente durante o dia, faça uma breve nota num bloco de papel e adie o processamento de informação para o seu período de preocupação. Lembre-se que você vai ter tempo para pensar nisso mais tarde, então não há necessidade de se preocupar com isso agora. Guarde-a para mais tarde e continue com as suas atividades.

 

4- Identifique padrões no seu pânico

Se você tem tendência a ter ataques de pânico, é fácil confundir esses sintomas (por exemplo, falta de ar) com os sintomas respiratórios do Coronavírus. Isso pode fazer com que você se dirija às urgências e correr o risco de uma possível exposição ao vírus. É por isso que é importante prestar atenção ao que precipita os seus sintomas. 

Os sintomas de pânico não são contínuos no tempo, geralmente vêm e vão, enquanto os sintomas do vírus não. Então, se você está com dificuldade em respirar enquanto assiste ao noticiário ou pensa sobre a pandemia, poderá ser devido à sua ansiedade ter escalado e desenvolver um ataque de pânico.

A melhor maneira de lidar com um ataques de pânico é aceitá-lo. Eu sei que parece contra-intuitivo, mas quanto menos você temer a sua experiência de pânico, mais você constatará que os ataques de pânico não são tão perigosos quanto pensa e que pode aprender a lidar com eles. 

5- Corte na ingestão de cafeína

Tendemos a usar a ingestão de cafeína para lidar com os sentimentos negativos, como o tédio, angústia e desânimo. No entanto, isso pode tornar-nos mais vulneráveis ​​a sentimentos físicos de ansiedade e, portanto, a ataques de pânico.

Além disso, a cafeína pode imitar os sintomas fisiológicos de diferentes problemas de saúde. Em vez de beber sem pensar três xícaras de café ou refrigerante ao longo do dia, saboreie lentamente uma pequena xícara de café da manhã e fique por aí. O ideal seria substituir o café e refrigerantes por chá.

6- Durma bem

É importante manter um horário de sono consistente, acordar e ir para a cama mais ou menos à mesma hora,  mesmo que agora os seus dias tenham os horários muito mais flexíveis.  Como referi anteriormente, evite ao máximo assistir televisão e navegar nas redes sociais e substitua por uma prática relaxante.

Por exemplo, antes de dormir, você pode ouvir uma meditação de autocompaixão, tomar um banho quente ou praticar algumas posturas de ioga que promovem o sono.

Evite ver televisão ou usar o seu telefone, pelos menos 20 minutos antes da hora de ir para a cama.

7- Conecte-se com os seus sentidos

Em algum momento do seu dia, quando perceber que está a ficar sobrecarregado de preocupação ou ansiedade, ou seja, começar a “ruminar nos seus medos” ou as sensações físicas incómodas disparem, use um dos seus sentidos.

Por exemplo, respire fundo, e olhe ao seu redor. Observe as árvores e o céu, ouça os sons, sinta os cheiros ao seu redor. Lembre-se que você possui a capacidade de receber estímulos agradáveis a todo o momento através dos cinco sentidos. É um bem precioso sempre à sua disposição.

Medida de ação: Sempre que tomar consciência que acionou um padrão negativo de pensamento, e sentir que ficou preso nele, relembre-se que pode sair disso por ação da sua vontade. Pratique o redirecionamento da atenção, saboreando as cenas positivas no ambiente ao seu redor.

Coisas simples como cheirar um aroma, ouvir um som atentamente, sentir o vento no rosto ou a textura de um determinado material, é o suficiente para interromper o fluxo ansioso. Ao concentrarmo-nos nos nossos sentidos, somos necessariamente trazidos ao presente, mesmo que apenas por um momento.

8- Lembre-se dos seus valores 

Na grande maioria das vezes não podemos mudar as nossas circunstâncias, mas podemos escolher que tipo de pessoa queremos ser nesta crise e agir de acordo com os nossos valores.

Por exemplo, em vez de criticar ferozmente os acontecimentos que despreza, monte um Puzzle com os seus filhos ou assiste Frozen 2 “pela milionéssima vez”. Em vez de verificar as notícias constantemente, faça uma videoconferência com a sua mãe.

Se ainda está lutando com o aumento e o agravamento dos sintomas de ansiedade, não hesite em procurar um suporte profissional. Na verdade, você pode falar com um profissional licenciado agora. Você pode superar isso. Certamente irá ser capaz.

Por Miguel Lucas

Psicólogo, treinador, escritor e positivamente comprometido em ajudá-lo a mudar a sua vida para melhor.

 

 

 

Dependência do celular

 

Dependência!

 

Se o celular é a primeira coisa que você pega pela manhã e a última que você deixa antes de dormir, recomendo seriamente que você leia essa matéria. Muitas pessoas são dependentes e não fazem a menor ideia de que são.

1- Você mantém o celular sempre junto com você e confere se recebeu mensagens em curtos intervalos de tempo?

2- Você percebe que essa checagem faz com que você se desconcentre e perca a atenção (e a noção do tempo) que deveria estar destinada a outras atividades como as tarefas do trabalho ou mesmo as atividades escolares?

3- Você leva o celular para a mesa e o consulta enquanto come?

4- Você tira a atenção de uma conversa presencial para olhar o celular?

5- Alguém já te chamou a atenção por causa do uso excessivo de celular?

6- Quando você viaja, a primeira coisa que você tenta descobrir é se há internet no local em que você está?

7- Quando você fica sem conectividade, percebe que sente um aumento de ansiedade, medo e/ou irritabilidade? Surgem pensamentos de que alguém pode te procurar e não encontrar ou mesmo de que você pode precisar de ajuda e não ter como pedir socorro?

8- Você faz uso escondido do celular em locais de uso proibido como cinemas e teatros?

9- Você tem medo de perder informações importantes ou mesmo de ficar desatualizado se não checar o aparelho diversas vezes por dia?

10- Você tem a impressão de que o celular está tocando ou vibrando sem que isso realmente esteja acontecendo?

11- Você já mentiu sobre o tempo que gasta utilizando o celular?

12- Você já tentou gastar menos tempo usando o aparelho, mas não obteve sucesso?

Se você disse sim para várias das perguntas anteriores, precisamos falar um pouco mais sobre dependência

A dependência acontece quando algo que, a princípio gerava prazer, passa a trazer ansiedade e desconforto. Após a introdução das redes sociais e de ferramentas como o What´s app, o uso dos celulares passou a ser ainda maior. Esses serviços, de uso coletivo, nos informam, nos entretém e nos dão a ideia de que pertencemos mais fortemente a grupos. Além disso, eles possuem mecanismos desenvolvidos para nos “gratificar” sempre que os utilizamos.

Você já parou para pensar na semelhança entre um rato treinado de laboratório que aperta uma barra e ganha alimento comparando-o com as nossas curtidas nas redes sociais? Pois, se não pensou, deveria pensar porque o que acontece conosco é exatamente o que acontece com os ratos: nós passamos o dia clicando em links, acessando redes, postando informações e checando quantas pessoas reagiram ao que fizemos. Pode ter certeza que você não é a única pessoa do mundo que fica feliz quando alguém curte a sua foto ou te manda uma mensagem nova.

 

 

Voto consciente

 

VOTO CONSCIENTE

Em época de campanhas eleitorais muito se fala sobre a importância de um voto consciente. Apesar de ser muito falado, o voto consciente não é algo tão simples, e depende de o eleitor estar antenado, sabendo bem quais são as reais necessidades de sua cidade, do seu bairro.

Fazer um voto consciente é fazer um voto livre, sem estar preso a um determinado político ou apenas votar em alguém porque esta pessoa vai lhe fazer algo em troca. No Brasil, existem muitos casos onde as pessoas prometem votos em troca de alguma coisa.

Para votar de maneira consciente, é necessário que o eleitor responda algumas perguntas importantes, tais como o histórico do candidato e se eles têm as aptidões necessárias para fazerem uma gestão competente dos recursos públicos e se eles possuem os interesses públicos em mente.

Voto consciente é aquele sobre o qual o cidadão gastou o devido tempo e dedicação para fazer a melhor escolha possível entre os candidatos disponíveis nas eleições. O significado de voto consciente é votar segundo boas informações coletadas sobre os candidatos, é escolher adequadamente um político.

COMO VOTAR CORRETAMENTE

Existem 10 pontos que ajudam a votar corretamente, vamos a eles:

Vote segundo a sua própria opinião, não fique ouvido muito o que os outros dizem.

Jamais venda o seu voto, ele vale mais do que alguém pode pagar.

Conheça as propostas dos seus candidatos.

Dedique tempo discutindo com a família e com os amigos as ideias dos candidatos.

Investigue bastante para tentar desvendar quais são os reais objetivos dos candidatos.

Não vote nas propagandas eleitorais do candidato, vote nas propostas que ele tem e nas ideias que ele divulga.

Não deixe que as pesquisas influenciem o seu voto.

Tenha consciência de que o seu voto pode mudar o seu bairro, melhorar a sua vida e a de sua família; seu voto mudará o futuro de sua comunidade.

Entenda que o voto é um direito que você tem de eleger quem vai governar sua cidade, seu estado e seu país.

Vote sempre, seu papel na democracia é muito importante.

IMPORTÂNCIA DO VOTO CONSCIENTE

As eleições, nos países democráticos, como é o Brasil, são extremamente importantes. As eleições são um ato de cidadania, é por meio delas que a população faz a escolha daquelas pessoas que vão criar as leis que todos os cidadãos terão de seguir posteriormente. Quando um governante é escolhido de qualquer jeito, sem considerar os aspectos importantes de um voto consciente, a população traz sobre si fardo muito pesado. É fundamental elegermos pessoas que estão verdadeiramente preocupadas em transformar a vida da população um pouco melhor.

VOTO CONSCIENTE

Em época de campanhas eleitorais muito se fala sobre a importância de um voto consciente. Apesar de ser muito falado, o voto consciente não é algo tão simples, e depende de o eleitor estar antenado, sabendo bem quais são as reais necessidades de sua cidade, seu bairro e, nos casos de eleições para governador e presidente da República, sabendo quais são as reais necessidades de seu estado e, por fim, de seu país.

Fazer um voto consciente é fazer um voto livre, sem estar preso a um determinado político ou apenas votar em alguém porque esta pessoa vai lhe fazer algo em troca. No Brasil, existem muitos casos onde as pessoas prometem votos em troca de alimento, em troca de um emprego para alguém da família, em troca de uma benfeitoria em seu bairro entre tantas outras questões.

Para votar de maneira consciente, é necessário que o eleitor responda algumas perguntas importantes, tais como o histórico do candidato e se eles têm as aptidões necessárias para fazerem uma gestão competente dos recursos públicos e se eles possuem os interesses públicos em mente.

VOTO CONSCIENTE COMBATE À CORRUPÇÃO

O Brasil é um dos países do mundo que mais sofre com a corrupção. Muitos dizem que todos os políticos são iguais, todavia isso não é verdade. O fato é que muitos políticos não são competentes e, além disso, são corruptos e estão focados em seus próprios interesses, mas isso não quer dizer que não haja bons políticos. E é exatamente por isso que o voto consciente é tão importante no Brasil, pois é a única forma de escolhermos bem os nossos governantes entre tantos candidatos corruptos e incapazes que existem.

VOTO CONSCIENTE SIGNIFICADO

Voto consciente é aquele sobre o qual o cidadão gastou o devido tempo e dedicação para fazer a melhor escolha possível entre os candidatos disponíveis nas eleições. O significado de voto consciente é votar segundo boas informações coletadas sobre os candidatos, é escolher adequadamente um político.

COMO VOTAR CORRETAMENTE

Existem 10 pontos que ajudam a votar corretamente, vamos a eles:

Vote segundo a sua própria opinião, não fique ouvido muito o que os outros dizem.

Jamais venda o seu voto, ele vale mais do que alguém pode pagar.

Conheça as propostas dos seus candidatos.

Dedique tempo discutindo com a família e com os amigos as ideias dos candidatos.

Investigue bastante para tentar desvendar quais são os reais objetivos dos candidatos.

Não vote nas propagandas eleitorais do candidato, vote nas propostas que ele tem e nas ideias que ele divulga.

Não deixe que as pesquisas influenciem o seu voto.

Tenha consciência de que o seu voto pode mudar o seu bairro, melhorar a sua vida e a de sua família; seu voto mudará o futuro de sua comunidade.

Entenda que o voto é um direito que você tem de eleger quem vai governar sua cidade, seu estado e seu país.

Vote sempre, seu papel na democracia é muito importante.

IMPORTÂNCIA DO VOTO CONSCIENTE

As eleições, nos países democráticos, como é o Brasil, são extremamente importantes. As eleições são um ato de cidadania, é por meio delas que a população faz a escolha daquelas pessoas que vão criar as leis que todos os cidadãos terão de seguir posteriormente. Quando um governante é escolhido de qualquer jeito, sem considerar os aspectos importantes de um voto consciente, a população traz sobre si fardo muito pesado. É fundamental elegermos pessoas que estão verdadeiramente preocupadas em transformar a vida da população um pouco melhor.

PONTOS PARA O VOTO CONSCIENTE

Na hora de votar de maneira consciente, verifique as seguintes questões:

Você conhece bem os cargos aos quais os candidatos estão concorrendo? É muito importante saber a função inerente a cada cargo. Você precisa saber o que faz um vereador, o que faz um deputado, um prefeito, um senador, etc. O conhecimento sobre o sistema de governo existente no Brasil vai lhe ajudar muito a escolher conscientemente seu candidato. Os vereadores, por exemplo, são os agentes mais importantes do Poder Legislativo em sua cidade, a função deles é propor projetos de lei que venha de encontro às necessidades da população, e não aos interesses pessoais dele. Existem muitas pessoas que têm bom coração, mas pode ser que não sejam os melhores administradores das coisas públicas, é preciso ficar de olho e ter frieza na hora de dar seu voto. Da mesma forma, outros cargos têm outras funções, e é de suma importância conhecer o que cada um faz no jogo político para eleger os candidatos mais bem preparados.

Outra coisa importante é conhecer os candidatos, seus partidos e também as coligações que se formam na época das eleições. Os candidatos precisam ter propostas boas, ideias que sejam interessantes e viáveis para resolver os problemas da população. Existem diversas ideologias que orientam os candidatos sobre a melhor forma de conduzir a sociedade, e você deve dar seu voto para aquele candidato que você acredita ter a melhor forma de governar, ou seja, que tenha ideias parecidas com as suas. Conheça o passado dos candidatos: de onde eles vieram? Qual a formação profissional deles? Há processos contra eles na justiça?

 Verifique a quanto tempo eles estão envolvidos na política, pois isso pode ser um bom indicativo de quais são suas intenções. É comum haver candidatos que já estão na vida pública há muitos e muitos anos e nunca mostraram que são dignos de confiança. Confira estas questões antes de entregar seu voto a alguém.

As disputas eleitorais são muito sérias no Brasil. Rios de dinheiro são gastos em propagandas e estratégias de marketing que têm a função de angariar votos para os candidatos. Você está ciente da origem dos recursos que estão financiando a campanha do seu candidato? É bom saber! E os comícios e propagandas eleitorais, estão de acordo com a lei? Saiba que é proibida oferta de brindes pelos candidatos, por exemplo.

Não se esqueça de levar anotados os números de seus candidatos, para não errar na hora da votação. Saiba que é seu direito anular o seu voto ou votar em branco.

Jamais venda o seu voto, caro eleitor. Isso é crime, e além disso você está comercializando um direito que é seu como cidadão brasileiro. Quando você vende o seu voto pode ter a certeza de que está ajudando um político corrupto a se eleger. Que tipo de gestão pública você pode esperar do candidato eleito depois? Este é um candidato que pensa apenas em seus próprios interesses. Valorize a democracia, ela é a sua arma a favor da liberdade.

O voto é importante, jamais se esqueça disso. Votar é um exercício de cidadania, e no Brasil ainda é obrigatório. Nos países desenvolvidos, ao menos na maioria deles, o voto é facultativo, ou seja, votam apenas aquelas pessoas que são realmente preocupadas com o futuro de seu país, elas escolhem votar em seus candidatos e vão, por livre e espontânea vontade, votar. No Brasil, isso não é realidade, o voto é uma obrigação, e não uma liberdade. Devido a isso, torna-se muito importante conscientizar toda a população do valor do voto, afim de que as pessoas votem de maneira consciente e não elejam candidatos que pensam apenas em si mesmos.

A IMPORTÂNCIA DO VOTO - RESUMO

A opinião sobre o voto que você vai dar a um político é da mais alta importância. Todo voto consciente é dado tendo como base a formação da nossa opinião. E é por isso que é tão importante seguir alguns passos que certamente vão lhe ajudar a escolher o melhor candidato e vão, ao mesmo tempo, ajudar a todos e se livrar de políticos ruins, maus administradores e corruptos de toda sorte.

O voto é a arma para a manutenção da democracia, ou seja, o governo do povo e para o povo. Os candidatos são pessoas comuns, com falhas e qualidades que serão escolhidas para governar a todos. Qualquer pessoa pode ser um político, desde que cumpra com alguns pré-requisitos estipulados pela Constituição Federal. E isso é muito bom, entretanto significa que mesmo aqueles que possuem apenas os próprios interesses em mente podem se candidatar e ser eleitos. E é justamente contra este tipo de pessoa que o voto consciente opera de maneira muito positiva, pois afasta do poder os maus políticos.

 

 

Redes Sociais

 

Tristan Harris, ex-Google:"Se você puder sair das redes, saia” 


As redes representam de fato uma ameaça à humanidade, como faz crer o documentário? Não é um exagero? 

Se a tecnologia continuar levando o mundo para o caminho atual, a ameaça existencial será concreta A lógica das redes destrói a noção de uma realidade compartilhada por todos, ao fragmentar as pessoas em bolhas sem contato entre si. Se você não tem uma realidade em comum com as pessoas a sua volta,  terá violência. As redes servem para fornecer a cada grupo um espelho de autoafirmação, e não para informar. 

Essas bolhas de opinião dentro das redes são culpadas pela polarização de hoje? As inteligências artificiais das redes criam uma espécie de túnel da realidade que leva as pessoas cada vez mais para o interior de suas próprias bolhas. Por definição, personalização é lucrativo, e polarização também, porque você dá à pessoa uma versão extrema da própria realidade.  Se uma adolescente começa a ver vídeos de dietas no YouTube, o aplicativo vai mostrar mais vídeos de dietas. O YouTube não sabe se são bons ou ruins, apenas calcula se as ofertas vão prender a atenção... 


Não é alarmismo sustentar que todos somos manipulados pelas redes sociais? 


Evoluímos para nos importarmos com coisas como a aprovação social.  Se muitas pessoas falam coisas ruins sobre mim no Twitter ou no Instagram, isso machuca.  Mesmo que haja milhares de comentários positivos, se houver dois negativos, eu só terei olhos para os negativos.  Quando as redes usam essa suscetibilidade para seus propósitos, isso é manipular.  Se você tenta se afastar no Instagram ou do Facebook, eles mandam e-mails para fazer você voltar.  É como um traficante de drogas perguntando se você não quer um pouco mais de cocaína. 


O vício nas redes e a dependência química se equivalem? 


Os traficantes são apenas uma metáfora — mas que funciona. O ponto é: você se sente no controle quando olha o TikTok, o Facebook e o YouTube, ou entra para dar uma olhada e uma hora depois não sabe por que continuou ali? Isso é um sintoma de que a humanidade perdeu o controle do próprio destino.  Se eles controlam nossa informação, eles controlam nossas ações. Se quisermos retomar o controle, precisamos reconhecer que eles controlam mais a gente do que nós controlamos a tecnologia. 


Como as redes afetam nosso bem-es­tar? 

Está muito claro que as empresas de mídias sociais não são construídas para que as pessoas se sintam realizadas em viver suas vidas.  

Nós valemos mais para o Facebook se formos viciados, distraídos, indignados, polarizados, narcisistas e desinformados do que se vivermos livremente de maneira rica, e não grudados nas telas.  

Uma pessoa que acampa com os amigos ou passa horas jogando futebol não é tão rentável para o Facebook como aquelas que passam a maior parte do tempo preocupadas com a aprovação social desse sistema. 

Percebe algum movimento das empresas para mudar essa lógica? 

As companhias nunca vão mudar seu modelo por conta própria. Isso só vai acontecer com uma pressão externa poderosa e regulamentações governamentais. Espero que o filme crie um desejo coletivo, e que as pessoas acordem. Muitos primeiros-ministros, senadores, membros do Parlamento britânico e líderes de empresas de tecnologia assistiram ao documentário e estão respondendo positivamente. Funcionários dessas empresas veem o filme e sabem que é a verdade. 


No Brasil, as fake news são um problema muito debatido, mas sem solução. Como lidar com elas? 

É um problema grave. Vi um estudo mostrando que, na última eleição brasileira, mais de 80% das pessoas tiveram acesso a pelo menos uma fake news antes de Jair Bolsonaro ser eleito presidente. Agora mesmo há pessoas mal-intencionadas tentando manipular eleições nos Estados Unidos e na África. A terceira guerra mundial não se dará com armas e munição, mas com bombardeios de informação. 


Como evitar isso? 

É complicado. Nós acreditamos no que queremos acreditar, porque queremos afirmação. Um dos atalhos da mente é deduzir que, se todos acreditam em algo e dizem que é verdade, então deve ser verdade. Precisamos dar um passo para trás e nos questionar se podemos confiar em qualquer informação que se espalhe de modo viral. Separar a verdade da mentira cabe a nós.


Um dos conselhos do filme é checar tudo o que se lê nas redes. Qual a importância da imprensa profissional nesse esforço? As redes, especialmente o Facebook e o Twitter, transformaram a imprensa: agora, o jornalismo precisa se enquadrar em posts virais para ganhar visibilidade. Até os bons jornalistas têm de entrar no jogo e exagerar alguns aspectos dos fatos. As pessoas precisam de fontes de informação que as tratem como consumidores que pagam por uma assinatura e têm de ser respeitados. 


Como é sua relação com o celular e as redes sociais hoje? 

Eu uso o mínimo possível. Estou no Twitter e no Facebook, mas não os utilizo muito, e sou muito consciente do que compartilho. Tenho um perfil no Instagram que, após ficar desativado por oito anos, ganhou 30 000 seguidores na semana passada, por causa do filme. Mas meu conselho é: se você puder sair das redes, saia. 


Publicado em VEJA de 30 de setembro de 2020, edição nº 2706


 

 

O velho problema das drogas

  

A algum tempo atrás a Rádio Bandeirantes levou ao ar uma série de reportagens sobre o velho problema das drogas.
 
Vários profissionais da área foram ouvidos e, infelizmente, pelas considerações feitas, ficou entendido que grande parte da responsabilidade pelo uso de drogas na adolescência recai sobre os ombros dos pais.
 
O que geralmente acontece, é que os pais não observam algumas noções básicas para se formar um indivíduo consciente das suas responsabilidades e resistente ao apelo das drogas.
 
Pensando em fazer o melhor, os pais começam por isentar os filhos de qualquer obrigação.
 
Para poupá-los, executam as tarefas que lhes dizem respeito.
 
Quando os filhos são pequenos os pais se desdobram para fazer tudo, providenciar tudo para que nada lhes falte e para que não tenham que enfrentar frustrações nem quaisquer dificuldades.
 
Se pudessem, os pais os poupariam até mesmo das enfermidades, dos pequenos tombos, das dores, dos arranhões...
 
Quando a criança começa sua jornada na escola, os pais as acompanham e carregam a sua mochila e, alguns, até fazem as lições de casa para poupar possíveis reprimendas de seus mestres.
 
E assim a criança vai crescendo num mundo de ilusões, pois essa não é a realidade que terão que enfrentar logo mais, quando tiverem que caminhar com as próprias pernas.
 
Imaginemos alguém que nunca teve oportunidade de dar alguns passos, que sempre foi carregado no colo, que forças terá para se manter de pé?
 
É evidente que essa criança, quando chegar à adolescência, não terá estrutura nenhuma.
 
Diante da primeira dificuldade ficará vulnerável como uma flor de estufa aos primeiros golpes do vento.
 
Ela não aprendeu a suportar frustrações, pois os pais as evitaram o quanto puderam. Ela nunca teve nenhuma responsabilidade a lhe pesar sobre os ombros.
 
Jamais sofreu uma decepção e sempre teve a razão a seu favor, até mesmo nas pequenas rixas com os amiguinhos da infância.
 
Crianças criadas assim, não estão preparadas para pensar, nem para sair de dificuldades, nem para resolver problemas. Sempre esperam que alguém resolva tudo por elas, pois essa foi a lição que receberam dos pais ou responsáveis.
 
Mas, afinal de contas, quem é que pode passar pelo mundo isento de dificuldades?
 
Isso é impossível, em se tratando do nosso mundo.
 
E o problema está justamente quando a criança, agora adolescente, sofre seu primeiro solavanco, que pode até não ser tão grave, mas é suficiente para abalar sua estrutura frágil, agora longe do olhar vigilante dos pais.
 
Psicólogos e psiquiatras, entre outros profissionais que se pronunciaram na referida reportagem, aconselham que os pais evitem que seus filhos venham a usar drogas, dando-lhes uma educação consciente, que prepara o indivíduo para viver no mundo real e não num mundo ilusório por eles idealizado.
 
É preciso que os pais repensem essa forma de amor sem raciocínio, esse amor permissivo, bajulador e sem consistência. É preciso permitir que os filhos andem com as próprias pernas, amparando-os sempre, mas deixando-os fortalecer os próprios "músculos".
 
É preciso deixá-los enfrentar pequenas frustrações, como não ganhar o brinquedo igual ao do filho do vizinho, por exemplo. Como não ganhar o álbum de figurinhas que todos os colegas da escola têm.
 
Educar é a arte de formar os caracteres do educando, e não de deformar.
 
Assim, se você é pai ou mãe e tem interesse em manter seu filho longe das drogas, pense com carinho a respeito das recomendações que lhe chegam.
 
E, acima de tudo, doe muito amor e atenção aos seus pequenos, pois quem ama, verdadeiramente, ensina a viver e não faz sombra para impedir o crescimento dos seus amores.
 
Pense nisso!
 
Se você quer que seu filho tenha os pés no chão, coloque responsabilidades sobre seus ombros.
 
Se você quer que seu filho resista aos vendavais da existência e ao convite mortal das drogas, permita que ele firme suas raízes bem fundo, mesmo que para isso tenha que se dobrar de vez em quando, como faz a pequena árvore enquanto seu tronco está em formação.
 
Pense nisso, mas, pense agora!

 


 

Decálogo da Serenidade

 
         1º Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez. 
         2º Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência; cortês nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém, senão a mim mesmo.
 
         3º Hoje, apenas hoje, serei feliz, na certeza de que fui criado para a felicidade.                                         
 
         4º Hoje, apenas hoje, adaptar­-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam todas as circunstâncias a se adaptarem aos meus desejos.
 
         5º Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, recordando que, assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma.
 
         6º Hoje, apenas hoje, farei uma boa ação e não direi a ninguém.
 
         7º Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.
 
         8º Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado. Talvez não o cumpra perfeitamente, mas ao menos escrevê-lo-ei. E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão.
 
         9º Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente, embora as circunstâncias mostrem o contrário, que a Providência de Deus se ocupa de mim como se não existisse mais ninguém no Mundo.
 
         10º Hoje, apenas hoje, não terei nenhum temor. De modo especial não terei medo de gozar o que é belo e de crer na bondade.      

 

Ângelo Giuseppe Roncalli,   Papa João XXIII

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

Novos dias

 

Por A. Fernandes

 

Como um Tsunami a Covid-19 chegou de uma maneira destruidora subjugando o ser humano e mudando profundamente o modo de vida contemporâneo em todo o mundo e sem previsão de quanto tempo vai durar. Pode ser que a Covid-19 não seja a pandemia com a maior gravidade a atingir a humanidade nas próximas décadas.

A pandemia do Corona vírus transformou totalmente a sociedade, seus costumes, rotinas e formas de relacionamento, e o mais interessante o isolamento social tão combatido principalmente para público jovem, hoje se faz necessário e vital para toda a sociedade. Que ironia, você pode salvar a sua e a vida de quem você ama pelo simples fato de ficar em casa.

O isolamento é necessário para evitar a proliferação do novo corona vírus. E nesse caso devemos evitar ter pensamentos negativos, como se vitimizar e se punir, não vão te ajudar neste momento. O pessimismo impede a percepção de novos cenários, o que implica em deixar de buscar ou enxergar soluções. Lembre-se que se trata de uma situação temporária em prol de uma causa justa. É preciso se permitir a pensar de forma diferente para aliviar o sentimento ruim causado pelo momento atual.

Cuide do próximo!

Empatia nesses tempos difíceis é fundamental. Se puder ajudar, cooperar e cuidar do próximo faça! Em relação ao ambiente familiar, é interessante dialogar, colaborar, propor regras que tornem o convívio agradável.

Quem tem crianças, deve orientá-las sobre o cenário, em uma linguagem de fácil compreensão, buscando realizar atividades que ocupem a sua rotina. Quem convive com pessoas acima de 60 anos em casa ou portadoras de problemas crônicos, deve compreender que elas fazem parte do grupo de risco e não devem se expor desnecessariamente. Ofereça ajuda indo ao supermercado ou farmácia, oriente-as sobre os cuidados preventivos: ficar em casa, lavar as mãos, usar álcool em gel, evitar visitas e manter-se a pelo menos um metro de distância de outras pessoas.

Evite a solidão esse vazio interno que pode potencializar a depressão. Por isso, é essencial utilizar diversos recursos, tecnologia, jogos, brincadeiras, leitura, dança para se fazer ativo e presente. Ligue para os amigos e familiares, faça videoconferências, mande mensagens. Ninguém está só!

Não é porque você está em casa que não pode fazer nada. Anime-se! Aproveite os recursos disponibilizados gratuitamente para praticar atividades físicas, aprender uma nova receita, ler um novo livro, assistir a filmes, documentários, séries. Aprenda uma nova língua on-line, faxine a casa, organize o ambiente, livre-se do que não usa mais, recicle, enfim, mantenha-se ativo.

 

Fonte: G1, Vittude, Revista Shape, Mude.VC e Desconforto Emocional em Períodos de Isolamento, por Marcos Wagner e Karoline Paiva

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Américo Fernandes
 
 
Um novo mundo
A crise causada pelo Covid-19 vai provocar uma reviravolta no sistema econômico, social e organizacional. Hoje estamos preocupados com a sobrevivência decorrente. Faz parte do instinto que fala mais alto valendo para as espécies e certamente para as empresas.
Mas como em todas as crises (e todas as crises passam) alguns vencerão e outros perecerão. Como será este novo mundo e que papel poderemos desempenhar nele?
Com o advento da Internet foram criados muitos negócios e empresas, gerando vários bilhões de dólares, coisa inacreditável em décadas anteriores o que nos faz pensar que o Covid-19 vai provocar situação idêntica: teremos o antes e o depois dessa pandemia. Os negócios depois da pandemia serão totalmente diferentes.
A explosão da pandemia e a paralisação da economia mundial foi um fenômeno sem precedentes. Tivemos pandemias anteriores como: Peste de Justiniano, por volta de 541 D.C., que se iniciou no Egito, enfermidade que matou 500 mil a um milhão de pessoas apenas em Constantinopla. Peste Negra, em 1343 foi mais uma causa de outra pandemia que assolou em sua totalidade os continentes asiático e europeu. Com o seu auge até o ano de 1353, a Peste ainda permaneceu de forma intermitente até o começo do século XIX e matou entre 75 a 200 milhões de pessoas. Gripe Russa,  em 1580 existindo relatos da primeira pandemia de gripe, que se espalhou por Ásia, Europa, África e América. Séculos depois, em 1889, a Gripe Russa foi a primeira a ser documentada com detalhes, com proliferação inicial de duas semanas sobre o Império Russo e chegando até o Rio de Janeiro. Ao todo, um milhão de pessoas morreram por conta de um subtipo da Influenza A.
Gripe Espanhola, Em 1918, a Gripe Espanhola causou a morte de 20 a 50 milhões de pessoas, afetando não só idosos e pacientes com sistema imunológico debilitado como também jovens e adultos. Com possível origem nos Estados Unidos, essa enfermidade quase dizimou as populações indígenas e levou a óbito cerca de 35 mil brasileiros. 
Com outras variáveis durante o século XX, a gripe ocasionou surtos pandêmicos nos anos de 1957 e 1968. Já em 2009, uma variação da Gripe Suína – anteriormente evitada na década de 70 – assolou a América do Norte, Europa, África e Ásia oriental.
Mas o grande desafio é que podemos paralisar a economia de forma simples, através de decretos e portarias. Mas ela não é reativada pelo mesmo caminho. E resumo, paralisar é fácil, reativar não!
A retomada econômica é uma incerteza, pois nunca passamos por desligar o planeta como fizemos dessa vez. Alguns países e setores poderão ser reativados mais rapidamente que outros. Por outro lado, alguns setores não têm demanda reprimida e, portanto, o máximo que poderão chegar a determinado tempo é atingir o seu  estado anterior  de capacidade de produção.
Vejamos os restaurantes como exemplo. Se você interrompe seu movimento, quando ele for reativado, o máximo que ele poderá alcançar no futuro é seu antigo faturamento. Não tem demanda reprimida. As pessoas que não puderam almoçar nele, por estarem em quarentena em casa, não almoçarão duas vezes por dia para recuperar os almoços perdidos.
Como a economia é um todo e vivemos numa globalização, por mais que alguns setores recuperem rápido, o efeito global continua sendo crítico, pois a maioria dos setores e países vai se recuperar mais lentamente. A atividade econômica vai demorar algum tempo para se normalizar.
Durante muito tempo já se ouve falar em transformação dos negócios pela tecnologia digital, muitas vezes chamada de transformação digital. Uma empresa digital é ágil, resiliente e facilmente adaptável. Muita coisa foi falada em eventos e muitas empresas subiram nos palcos se dizendo digitais. Seus executivos usavam belos slides com figuras que mostravam a diferença entre linearidade e exponencialidade e como tomariam decisões em um ambiente VUCA, que significa um ambiente de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.
"Creio que esta foi a primeira grande lição que servirá de base para o mundo pós-crise: as empresas terão que ser sim digitais"
A questão é que, ao saírem do palco e enfrentaram exatamente este cenário, viu-se que a tal transformação digital era mais narrativa que realidade. Creio que esta foi a primeira grande lição que servirá de base para o mundo pós-crise: as empresas terão que ser sim digitais. Digital implica em ser resiliente. Uma empresa digital consegue se ajustar e se adaptar a um cenário de mudanças rápida, com velocidade adequada.
Vamos dar um exemplo de empresa digital na essência. A Ant Financial, empresa financeira chinesa que surgiu de um subproduto da Alibaba. Em apenas cinco anos após seu lançamento alcançou um bilhão de usuários. É um número dez vezes maior que o maior banco americano. Atua em uma grande variedade de negócios como empréstimos aos consumidores, seguro-saúde, classificação de crédito e assim por diante.
Mas, ao contrário dos bancos tradicionais, a Ant é digital por excelência. Tem 10% dos funcionários dos maiores bancos do mundo e suas atividades operacionais são geridas e operadas por tecnologias digitais baseadas em IA. Não têm gerente de contas para aprovar empréstimos, analistas para prestar consultoria financeira nem auditores para autorizarem as despesas médicas de um segurado. Sem as limitações operacionais das empresas tradicionais, a Ant pode competir de forma ágil, crescendo e diminuindo o volume de suas operações de acordo com a demanda.
Muitas empresas pós-Internet atuam dessa forma, como Google, Facebook e outras. Elas não usam processos tradicionais operados por gestores, funcionários operacionais e atendentes de serviços aos clientes. Usam algoritmos de IA (Inteligência Artificial) e todo valor que obtemos delas é entregue por estes algoritmos.
Talvez a primeira grande mudança para as empresas pós-Covid seja de entenderem que o “ser digital” não é apenas o mundo do Google e Facebook, mas de todas as organizações que queiram ser resilientes. Assim, a transformação dos negócios para tecnologia digital, ser uma empresa digital, deixa de ser uma opção ou uma futura ação (“ainda não é o momento, diziam muitos executivos…) para ser a base operacional da empresa.
O retorno às atividades depende da retomada da cadeia de valor no qual a empresa faz parte. Essa cadeia é composta por diversas empresas, que atuam em partes diferentes, como fornecedores ou clientes. Na crise, vimos que muitas empresas, apesar de discursos do tipo “fazemos parte de um ecossistema e nossos fornecedores são parceiros importantes” atuaram de forma completamente egoísta, asfixiando os seus fornecedores.
A crise passa, mas, as consequências das atitudes tomadas, vai deixar marcas. Acredito que no mundo pós-Covid serão essenciais declarações de propósito que definam não apenas a relação com os funcionários, mas como todas as partes interessadas, e que deverá obrigatoriamente ser parte do DNA da organização.
Se o conceito de parceria não aguentar um nível de risco, como uma crise, a empresa terá dificuldades de se integrar a um ecossistema. Assim, cada vez mais ecossistemas integrados e colaborativos passarão ser o novo contexto de negócios. A colaboração passa a ser uma exigência para estar no negócio.
A parada brusca da economia e atitudes restritivas à movimentação de pessoas, como quarentenas, exigiu mudança de hábitos. Trabalhar em casa ou de qualquer lugar e não apenas no escritório foi uma dessas mudanças. Agora que vimos que é possível fazer isso, será que ainda obrigaremos as pessoas perderem várias horas por dia se deslocando de casa para escritório e retornando para casa, quando o trabalho não precisar deste deslocamento?
Isso vai obrigar a repensar o conceito de escritório e local de trabalho. Local de trabalho passa a ser onde a pessoa está e não em um prédio com endereço fixo. A empresa pós-Covid será uma empresa preparada para operar onde as pessoas poderão trabalhar de onde for necessário, inclusive nos escritórios em determinadas situações.
O presencial não morre, mas deixa de ser obrigação. Isso vai aumentar a velocidade de evolução das tecnologias de videoconferência e provavelmente com adoção mais rápida de realidade virtual/realidade aumentada, criarão ambientes cada vez mais próximos do escritório real. Com isso, as legislações e os processos organizacionais e de gestão vão mudar.
"Veremos aceleração de uso de tecnologias que demandem menos uso de contato humano, com veículos de entregas autônomos e drones se tornando comuns."
A sociedade também acelerou o uso de acesso digital para atender suas necessidades. O comércio eletrônico, a entrega de refeições e o maior uso de transações bancárias eletrônicas expandiram o hábito de uso digital. E, com isso, esse processo vai se acelerar. Provavelmente veremos também aceleração de uso de tecnologias que demandem menos uso de contato humano, com veículos de entregas autônomos e drones se tornando comuns.
Setores inteiros serão redesenhados. O sistema de saúde será um dos principais a serem transformados. A tecnologia vai permitir que ele seja muito mais ágil e adaptável do que é hoje. O modelo atual é muito antigo, baseado em deslocamentos físicos para consultórios, clínicas e hospitais. A tecnologia poderá transformar o setor por completo. Educação também será outro setor que deverá ser reinventado. Hoje baseado em um modelo antigo, de deslocamento para prédios onde aulas presenciais são dadas.
Nestes dois setores, não deixaremos de ter médicos e hospitais, mas com uso de tecnologias vestíveis e inteligência artificial, o setor poderá ser muito mais digital. Talvez nem precisemos mais de consultórios, como hoje. Educação também deverá deixar de ter aulas similares a que tínhamos no século 19. Teremos que repensar quando o presencial é necessário. Para assistir a uma aula será necessária?
Com tecnologias como inteligência artificial e assistentes virtuais, realidade virtual e realidade aumentada, as aulas não precisam ser feitas salas de aula. Mas para criar, debater ideias, gerar intuições, a densidade de cabeças pensantes faz diferença. Assim, talvez o modelo de educação se inverta para termos as aulas em qualquer lugar e os espaços físicos ficarão destinados para ideação e colaboração.
Essas são apenas ideias preliminares. Muita coisa vai mudar. Aliás, no atual contexto as coisas têm validade de poucos dias. Será bem provável que no mundo de negócios pós-Covid as mudanças continuem sendo rápidas. Em vez de planejamentos anuais e revisões trimestrais, faremos planejamentos trimestrais e revisões diárias.
Devemos mudar as normatizações. Devemos pensar em como o mercado de trabalho vai ser constituído. Que funções irão se transformar, quais deixarão de existir e quais serão criadas? Como formar talentos para um mundo em mutação constante, onde as profissões passam a ter durabilidade curta, de poucas décadas?
Estamos voando entre as nuvens, sem instrumentos. Assim, recomendações como “Se” aquilo que você “vê” é diferente daquilo que você realmente “sente”, acredite nos instrumentos. Eles são essenciais. No ambiente de negócios, os instrumentos serão cada vez mais digitais, a empresa cada vez mais digital e as decisões baseadas em instrumentos.
Temos grandes desafios pela frente. Religar a economia, a empresa e a cadeia de valor não será simples. Não acontecerá pela intuição. Mas, acredito que se as empresas reconhecerem que a transformação digital deve sair do PPT para o mundo real, elas serão vencedoras. As empresas pós-pandemia serão essencialmente digitais e centradas em inteligência artificial.
Fontes:
·         História das Pandemias – O que há de semelhante e de novo no Covid-19.
·         Cezar Taurion - Professor convidado da Fundação Dom Cabral. Antes, foi professor do MBA em Gestão Estratégica da TI pela FGV-RJ e da cadeira de Empreendedorismo na Internet pelo MBI da NCE/UFRJ.
·         Pesquisa na Internet

 

O que um Big Mac faz ao corpo humano em apenas uma hora.

POR NOTÍCIAS AO MINUTO
LIFESTYLE FAST FOOD

 

Depois do impacto da Coca-Cola no organismo, surge agora a revelação do que acontece ao corpo apenas uma hora depois de se comer um Big Mac.

 

O site Fast Food Menu Price revelou informações que prometem mudar para sempre a forma como as pessoas olham (e desejam) um Big Mac, ao mostrar o que acontece com o corpo humano apenas uma hora depois de ingerirmos o hambúrguer de 540 calorias.
Nos primeiros 10 minutos, o cérebro começa a preferir alimentos ricos em calorias, uma vez que a quantidade de açúcar no sangue sobe para níveis anormais e a sensação de prazer é quase plena – devido à libertação da dopamina, hormônio responsável pela sensação de bem estar. Este primeiro efeito do Big Mac é semelhante ao que acontece após o consumo de cocaína.
Nos 20 minutos seguintes, as quantidades exageradas de frutose – presente no xarope de milho usado na confecção do sanduíche – e sódio (cerca de 970 miligramas por unidade) existentes no hambúrguer fazem com que o corpo queira mais destes dois nutrientes que, por si só, já são viciantes.
Meia hora depois de comer o hambúrguer, o sódio começa a 'atacar' o corpo, que fica desidratado e deixa o cérebro incapaz de distinguir entre fome e sede – o que faz com que se 'ataquem' as batatas fritas ou até mesmo outra dose. Além disso, os rins começam a sentir dificuldade em expulsar o sal e, por isso, o coração começa a bater com mais intensidade, levando maiores quantidades de sangue para as veias, o que aumenta a pressão arterial.
Cerca de 40 minutos depois da ingestão, os níveis de açúcar no sangue ficam descontrolados e o corpo só consegue ‘pensar’ em repetir o hambúrguer, ou comer qualquer outro alimento que se encaixe em fast food. A sensação de fome tende a aumentar.
E passada uma hora do consumo, começa o árduo e longo processo de digestão, que pode demorar mais do que três dias devido à elevada quantidade de gordura ingerida. De acordo com o site Fast Food Menu Price, as gorduras transgênicas do hambúrguer (cerca de 1,5 gramas) demoram 51 dias a ser completamente digeridas, o que aumenta o risco de ocorrência de problemas cardíacos, principalmente quando a refeição é repetida com frequência.

 

Sobre os felizes

Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra. Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção. Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.
 
De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes impossível, é parte deles, está intrínseco. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.
 
Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.
 
O primeiro hábito que eles têm em comum é a generosidade. Mais que isso: eles têm prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.
 
Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que têm, mesmo quando é muito pouco.
 
Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.
 
O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.
 
O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.
 
Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho...

Autora: Socorro Acioli (Fortaleza, 24 de fevereiro de 1975) é uma escritora, doutora em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense (2010).
 
Colaboração de: Rosilene Santos Costa
 
Compartilhe somente com pessoas dispostas a se tornarem felizes com o que tem, onde quer que estejam e como sejam.

 

 
 
 
 
Você nasceu para ser vencedor
 
Incessantemente, busque a sua identidade real, isto é, descubra-se, para o seu próprio bem. Em qualquer circunstância, mantenha-se você mesmo.
Não se apresente superior ao que é, nem se subestime, a ponto de parecer o que não seja. Ser autêntico é forma de adquirir dignidade.
Quem hoje triunfa, começou a batalha antes.
Quem está combatendo, alcançará a vitória logo mais.
Você nasceu para ser vencedor.
Um vencedor é sempre parte da resposta.
Um perdedor é sempre parte de um problema.
Um vencedor sempre tem um programa.
Um perdedor sempre tem uma desculpa.
Um vencedor diz: Deixe-me ajudá-lo.
Um perdedor diz: Não é minha obrigação!
Um vencedor enxerga uma reposta para cada problema.
Um perdedor enxerga um problema para cada resposta.
Um vencedor diz: Pode ser difícil, mas é possível.
Um perdedor diz: Pode ser possível, mas é difícil.
Rudyard Kipling, também criador do personagem Tarzan, escreveu com grande lucidez, o poema que denominou Se...,e diz o seguinte:
Se és capaz de manter a tua calma quando todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando e para esses, no entanto, achares uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares, ou, enganado, não mentir ao mentiroso;
Ou, sendo odiado, sempre do ódio te esquivares;
E não parecer bom demais, nem pretencioso.
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires;
De sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores;
Se encontrando a derrota e o triunfo, conseguires tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas em armadilhas as verdades que dissestes, e as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas, e refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada tudo quanto ganhaste em toda a tua vida e perder, e, ao perder, sem nunca dizer nada, resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo e dar seja o que for que neles ainda existe, e a persistir assim quando, exausto, contudo resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se és capaz de, entre a plebe não te corromperes. Rntre reis, não perder a naturalidade, e de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes;
Se a todos podes ser de alguma utilidade; e se és capaz de dar segundo por segundo, ao minuto fatal todo teu valor e brilho;
Tua é a Terra com tudo que existe no mundo, e - o que ainda é muito mais - és um homem, meu filho!
* * *
Seja amigo da verdade, sem a transformar numa arma de destruição ou de ofensa.
O vencedor comete erros e diz: Eu estava errado. O perdedor diz: Não foi minha culpa.
Guie-se sempre pela decisão que produza menor soma de prejuízos a você mesmo e ao seu próximo.
O vencedor transpõe o problema. O perdedor dá voltas ao redor do problema.
Você não é um observador distante da vida.
Você está na condição de membro do organismo universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo desempenho resultarão a ordem e o sucesso de muitas coisas.
O vencedor trabalha mais arduamente que o perdedor e tem mais tempo.
O perdedor está sempre muito ocupado, talvez evitando o fracasso...
Considere-se pessoa valiosa no conjunto da Criação, tornando-se cada dia mais atuante na obra do Pai e fazendo-a melhor conhecida e mais considerada.
Você é herdeiro de Deus, e o Universo, de alguma forma, também lhe pertence.
Cada dia vencido são vinte e quatro horas que você ganhou.
Do livro Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.

 

 
 
 
Bom humor é fundamental
 
 
 
Você já parou pra pensar do que o bom humor é capaz? Além de fazer bem pra pele, pro espírito, faz bem também pra saúde. Só para se ter uma ideia, com um riso, o hormônio do estresse, que é produzido pelas glândulas supra-renais, são reduzidos; as lágrimas passam a ter mais imunoglobulinas, um anticorpo de defesa contra algumas infecções oculares; se reduz a tensão muscular, além de se ativar a produção de endorfinas.
 
Mas, o que o bom humor tem a ver com o seu trabalho? A resposta parece simples: uma pessoa feliz trabalha melhor e, consequentemente, produz mais. Além disso, o bom humor favorece um melhor relacionamento entre as pessoas e, particularmente, colabora para um ambiente de trabalho mais agradável. O bom humor ainda atrai as pessoas e ajuda a criar e fortalecer relacionamentos, isso tudo sem enfraquecer sua imagem, se você souber usá-lo na dose certa, é claro.
 
Ser simpático e dispor sempre de um sorriso pode ser muito útil em situações embaraçosas, gafes ou até naquelas tentativas de “puxadas de tapete” por parte de algum colega. Mostra que você tem equilíbrio e, antes de tudo, confia no seu trabalho. Uma pessoa motivada e autoconfiante não tem medo de rir de si mesma, muito menos se intimida em uma situação constrangedora. Dispõe sempre do bom humor e da simpatia para reverter situações desfavoráveis.
 
Mas, tudo deve ser na dose certa. Achar graça de tudo, rir por nada toda hora, fazer mil piadas sempre pode sim comprometer sua imagem, e você passar a ser visto como “o bobo da corte”. Será chamado sempre para contar piadas, animar o pessoal, mas pode ser deixado de lado em reuniões importantes, ou seja, suas qualidades profissionais podem ficar em segundo plano comparadas ao seu imenso sucesso em ser o palhaço da turma. No ambiente profissional, devemos ter tato para saber a hora certa de contar uma piada para descontrair ou se portar de modo mais sério.
 
Se você é daqueles em que o bom humor passa longe, ao acordar, pense em tudo de bom que há na sua vida: nos amigos que possui, na sua família, no seu emprego. Pense que você é um privilegiado em poder ver, sentir, falar, ouvir. Pense que a vida é uma benção, e que os problemas são muito pequenos se pensarmos em tudo que a vida nos proporciona de bom e na alegria que é estar vivo. Leve a vida leve e, assim, não haverá mau humor que resista. Pra ajudar no seu cultivo do bom humor, vão aí umas dicas: durma bem, pratique uma atividade física e tenha uma alimentação rica em nutrientes e fibras!
 
E que, com isso, você tenha um bom trabalho!
 
Livia Torres. Colunista da RJNET. Formada em Jornalismo pela PUC-RJ e pós-graduanda em Marketing Empresarial pela UFF. Já trabalhou em organizações como a FIRJAN e hoje atua com Comunicação e Marketing em uma empresa de grande influência no segmento de Tecnologia da Informação.

 

Aprenda a controlar a raiva
Desde muito cedo fomos ensinados que sentir raiva é errado e precisamos a todo custo erradicar esse sentimento de nossas vidas. Que o certo é engolir todas as injustiças e dar a outra face para bater.
Em teoria, as pessoas acham lindo, mas no momento em que somos traídos, rejeitados, preteridos, prejudicados, injustiçados, tendo nossos mais caros sentimentos machucados, torna-se difícil agir dessa forma. A indignação surge forte, trazendo idéias de confronto.
A lembrança do fato desagradável permanece viva, atormentando a cabeça e pensamentos dramáticos de reação violenta trazem a vontade de destruir as pessoas que nos ofenderam.
Partir para a violência iguala o agredido ao agressor e só pode agravar a situação. A solução não é por aí. Por outro lado, acovardar-se sufocando qualquer reação é desvalorizar-se diante do próprio conceito e sentir-se fracassado. Então, como lidar com esse sentimento?
É preciso entender que a raiva é a manifestação da força do nosso espírito. Aparece sempre que os valores mais profundos da nossa alma sejam desrespeitados e tem a função de defender nossa dignidade. É uma energia de força que precisa ser utilizada em favor do nosso progresso. Não dá para ignorá-la, mas é preciso saber usá-la.
A indignação justa é sempre útil se usada com inteligência. Ela faz a diferença e tem transformado pessoas comuns em heróis que romperam o atraso e contribuíram
para o progresso da humanidade. Se você está se sentindo injuriado, faça o mesmo.
Saia da posição de vítima utilize a força da raiva para dar a volta por cima e progredir na vida. Essa será a melhor vitória! Ao mesmo tempo, será útil rever sua maneira de lidar com as pessoas. Não esperar obter mais do que elas têm a capacidade de oferecer é evitar iludir-se. A ilusão atrai a verdade e a verdade revela seus pontos fracos, que precisam ser melhorados. Não se culpe. Fique do seu lado, coloque-se em primeiro lugar. Mude seu enfoque, dê prioridade ao seu espírito. Ele é uma força viva da essência divina e tem o poder de comandar a matéria.
O corpo se dissolve quando ele o abandona. Tenha consciência do poder do seu espírito, permita que ele se expresse em toda sua plenitude.
Como fazer? O sentir é a linguagem do espírito. Entre no seu coração e sinta o que seu espírito quer. Seja verdadeiro, respeite seus sentimentos e permitirá que o seu espírito se expresse. Creia que tem o apoio divino e foi preparado para ter sucesso em todas as áreas de sua vida. Não perca tempo, comece agora! Experimente e verá!
Zibia Gasparetto é escritora
espiritualista

 

Diminua o estresse

Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:
-"Qual o peso deste copo d'água? "
As respostas variaram de 250g a 700g.
O palestrante, então, disse:
- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado”.
- "Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu o mantenho levantado por uma hora, vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância”.
E ele continuou:
- "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega a sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la”.
- "Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga”.
Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:
1 - Aceite que há dias em que você é o pombo e outros, em que você é a estátua.
2 - Mantenha sempre suas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 - Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.
4 - Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.
5 - Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 - Se você emprestar R$200,00 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela.
7 - Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 - Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 - Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 - Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
11 - Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.
12 - Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.
13 -  Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
14 - Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 - Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive.
16 - Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.
17 - Podemos aprender muito com uma caixa de  lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.
18 - Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
19 - Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".
20 - Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.
"Portanto, antes de voltar para casa, deposite sua carga de trabalho no chão. Não carregue para casa. Você pode voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade."
        
"Unir-se é um Bom Começo..!. Saber Cultivar a União é uma Conquista...!Trabalhar em Conjunto é uma VITÓRIA!”

 

20 Dicas para o Sucesso



Encontrei este conteúdo e achei super interessante! Nada melhor do que compartilhar com vocês!
Se cada um de nós fizer parte do que se segue, faremos com que nossas vidas se torne cada vez melhor, SEMPRE.
  1. Elogie 3 pessoas por dia! Isto tem uma consequência ótima.
  2. Tenha um aperto de mão firme! 
  3. Olhe as pessoas nos olhos! Isso mostra firmeza.
  4. Gaste menos do que ganha! Que tal um cofrinho!
  5. Saiba perdoar a si e aos outros! Ninguém é perfeito.
  6. Trate os outros como gostaria de ser tratado! A recíproca deve ser verdadeira.
  7. Faça novos amigos! Sempre é bom.
  8. Saiba guardar segredos! Já dizia minha mãe: "Boca fechada não entra mosquito."
  9. Não adie uma alegria. Seja feliz hoje.
  10. Surpreenda aqueles que você ama com presentes inesperados! Isto é ótimo.
  11. Sorria. Seja contagiante!
  12. Aceite uma mão estendida! Você vai precisar.
  13. Pague suas contas em dia! Use o dinheiro do cofrinho!
  14. Não reze para pedir coisas. Reze para agradecer e pedir sabedoria e coragem. Reze!
  15. Dê às pessoas uma segunda chance! Você também vai precisar.
  16. Não tome nenhuma decisão quando estiver cansado e nervoso. Pare, pense e Reflita.
  17. Respeite todas as coisas vivas, principalmente as indefesas. São as que mais precisam.
  18. Dê o melhor de si no trabalho. Tenha prazer em fazer bem feito.
  19. Seja humilde principalmente nas vitórias. Traços de vencedor.
  20. Jamais prive uma pessoa de esperança, pode ser que ela só tenha isso. Fazer alguém sonhar. 

 

O QUE SIGNIFICA O ENTUSIASMO

    A palavra entusiasmo vem do grego e significa ter Deus dentro de si. Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. A pessoa entusiasmada era aquela possuída por um dos deuses, e por causa disso, poderia transformar a natureza e fazer coisas acontecerem. Assim, se você fosse entusiasmado por Ceres (deusa da Agricultura), seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita e assim por diante. Segundo os gregos, só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer desafios do cotidiano. Era perfeito, portanto entusiasmar-se.

    Assim, o entusiasmo é diferente do otimismo. Otimismo significa eu acreditar que uma coisa vai dar certo. Talvez até torcer para que ela dê certo. Muita gente confunde otimismo com entusiasmo.

    A pessoa entusiasmada é aquela que acredita na sua capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo. Entusiasmada é a pessoa que acredita em si. Acredita nos outros. Acredita na força que as pessoas têm para transformar o mundo e a própria realidade.

    E só há uma maneira de ser entusiasmado: agindo entusiasmadamente! Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com coisa alguma. Não é o sucesso que faz o entusiasmo. É o entusiasmo que traz o sucesso. Há pessoas que ficam esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar, para depois se entusiasmarem. A verdade é que jamais se entusiasmarão com coisa alguma. O entusiasmo é que traz a nova visão da vida.

    Como vai seu entusiasmo pelo Brasil, por sua empresa, por seu emprego, por sua família, por seus estudos, pelo sucesso dos seus amigos? Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite: jamais sairá dessa situação. É preciso acreditar em você. Acreditar em sua capacidade de vencer, de construir o sucesso, de transformar a realidade. Deixe de lado o negativismo. Abandone a descrença e seja entusiasmado com a sua vida e principalmente, entusiasmado com você. Você verá a diferença.

(ABIGRAF/MG)

(Publicado em comemoração dos 55 anos em janeiro de 2013)